Após escrever a sinopse de Kill la Kill eu me preguntei: “É necessário? ”. A História e o plot são importantes? Ou eles só servem ao formato? Eu imagino que esse anime foi criado com o objetivo de ser doido, insano, esclerosado e sem sentido, o qual a história e plot servem esse objetivo.
Como o foco é a doideira, a base, o esqueleto, o que guia a série de acontecimentos não pode ser sério, tem
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Após escrever a sinopse de Kill la Kill eu me preguntei: “É necessário? ”. A História e o plot são importantes? Ou eles só servem ao formato? Eu imagino que esse anime foi criado com o objetivo de ser doido, insano, esclerosado e sem sentido, o qual a história e plot servem esse objetivo.
Como o foco é a doideira, a base, o esqueleto, o que guia a série de acontecimentos não pode ser sério, tem que ser ridículo, para que pelo menos a formação/como o anime é feito faça sentido.
Mas se você quiser muito saber, a série segue a saga de Ryuuko em achar o assassino do seu pai, lutando com uma meia tesoura gigante e um uniforme de marinheira falante. Sim, eu avisei, é tudo em prol da bizarrice e fica mais bizarro, mas seria spoiler contar mais.
Ok, temos a base sólida para construir, agora é fazer os pilares, os personagens. Personagens que, não, não fogem do objetivo.
Carismáticos, heterogêneos, caricatos e cômicos, são definições para as figuras que fazer a história andar, cada um com a sua peculiaridade estereotipada.
A protagonista, Ryuuko Matoi, em questão de personalidade é a mais normal, só que ela não vai fugir da regra da doideira, mas isso eu deixo para você descobrir assistindo. Enquanto sua nova melhor amiga Mako, segue aquela personagem burrinha, comilona e extremamente leal. Ou a antagonista, Satsuki Kiryuuin, é a personificação da perfeição, da autoridade e do poder.
Suas funções, interações, relacionamentos e tempo de tela são bem colocados, distribuídos, fazem sentido e combinam. Os pilares se conectam e fazem com que a estrutura ganhe mais corpo.
Está na hora de modelar tudo isso. A produção, o traço, a animação e o som fecham toda a doideira. Começando pelo desenho, ele não podia ser fofo, fino ou simples, ele tem que ser forte e marcante, com cores quentes, para colocar presença e emoção. A animação também não pode ser leve e fluída, ela tem se bruta, frenética e acelerada. Percebe-se que ela é feita com carinho, apesar da falta de orçamento. Pense muito bem em como você vai ouvir esse anime, porque dá para contar nas mãos quando os personagens não estão gritando. Vou falar, que pulmões esses dubladores têm, porque eu já perco o folego só com a trilha marcante e esplendidamente encaixada na série.
Experiência, assistir Kill la Kill é uma experiência. E a minha nota não poderia ser menos que 10, porque ele executa muito bem em todos os detalhes o que ele se propõe.
“Mas é só isso? Ele é só uma doideira sem nenhuma mensagem? ” No anime há interpretações para uma mensagem, afinal ele começa com uma aula sobre fascismo e cria um universo muito semelhante com essa política. Mas como a Ryuuko fala no final: “Não fazer sentido é o nosso negócio! ”, então, né, f*
[email protected] Talvez eu faça uma análise com spoiler sobre isso.